Mármore
Quando algo vira moda, eu viro desconfiada! E não, não é nenhuma mania de ser diferente, é mesmo porque acredito que, tudo o que é demais, é erro. E quando a moda impõe algo, de repente tudo vira excesso.
Há, no entanto, exceções! (Um aparte, estava a escrever isto e a pensar: depois de ter estado numa empresa que exigia a utilização do Acordo Ortográfico, e depois de ter escrito uma tese com o mesmo, continuo com a sensação de que passo a vida rodeada de erros ortográficos...enfim...mas voltemos ao assunto).
Estava a falar das exceções.
Para mim, há duas claras: o Gin Tonic e o mármore!
Em relação ao primeiro, aplicou-se a máxima: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
A relação com o segundo: essa sempre foi muito mais pacífica.
Mármore associa-se a Siza Vieira, e fica-me na memória por um projeto que, até hoje, ocupa lugar no top 5 dos que mais gostei de fazer: a Recuperação do Edifício de Correios e Telégrafos de Alicante. Em Alicante fez-se extração de mármore, e as pedras de lá são muito bonitas. Por tudo isto, não posso colocar o meu ar de desconfiada, muito menos não abraçar esta moda recente.
E é um material muito versátil!
Bem sei que é um recurso mineral, a sua extração produz marcas no território, e muitos defendem o uso consciencioso desta pedra. E eu também, obviamente!
Mas nestes exemplos que trago...é bem apicado, não acham?